sábado, 6 de agosto de 2016

Quando uma Testemunha suspeita que está sendo enganada por seus líderes

As Testemunhas de Jeová são talvez o grupo religioso que mais procura qualificar os seus prospectivos membros para o exercício da fé. Mas como cada um pode checar, as questões complexas aqui apresentadas são abordadas de modo superficial ou sequer são tratadas nos seus livros de estudos para iniciantes. O resultado disso é que, posteriormente, muitas Testemunhas começam a ver indícios de que não lhe contaram toda a verdade. Iniciam então uma investigação, começam a fazer perguntas, expressam suas dúvidas. Como então reage a organização Torre de Vigia ante essa suspeita?

Primeiro, vejamos que incentivo a organização usa para convencer pessoas de outras religiões a checarem se o que elas acreditam é realmente ensinamento bíblico . 


(Esta postagem é uma citação do meu livro. Veja no final do texto as opções de downloads)



Mas é surpreendente o que se escreveu em 1981, em um artigo dirigido àqueles que decidiram ser Testemunhas, muito provavelmente apenas depois do estudo superficial oferecido pela religião. Leiamos:


O autor deste artigo certamente não desconhecia o texto de 1 João 4:1, que exorta cristãos batizados a checar a autenticidade de toda declaração que se diz inspirada (como meio de prevenir-se contra falsos profetas), mas, pelo visto, considerou-o inapropriado à argumentação pretendida. Que esse texto é apropriado, vê-se que, conforme consta na revista A Sentinela de 2001, que foi citada anteriormente, ele é usado para convencer membros de outras religiões a reexaminar suas crenças. Nesta citação, o texto de Atos 17:11 é considerado como argumentação inválida, uma vez que refere-se a “recém-interessados”. Curiosamente, o autor de 1981 não pensava assim, visto que o considerou aplicável a membros efetivos de outras religiões. O que se conclui de tudo isso é que, sem nenhum pudor, os autores procuram usar a Bíblia para dizer o que desejam dizer, independente do que ela realmente diz. Indica-lhe isso tratar-se de legítimos pastores? É esse o tipo de caráter que Cristo esperaria de quem se dispusesse a cuidar de Suas ovelhas?
O artigo continua:


Note com quanto desprezo a autoridade religiosa trata as Testemunhas que desejam reexaminar as suas crenças. 


Sinceramente, considero um absurdo dizer isso a respeito dos bereanos; mas é assim que a organização religiosa quer que ajam as Testemunhas; quer que elas acreditem, não necessariamente porque conseguiram comprovar que é verdade, mas apenas porque dedicar-se a investigações é mostra de falta de fé, que é quem age assim sempre vai achar um defeito, seja ele qual for. Agora imagine se todos os membros de todas as religiões adotassem esse modo de pensar; isso obviamente inviabilizaria o próprio ministério das Testemunhas, que consiste basicamente em convencer membros de outras religiões a reexaminar suas crenças.
O artigo continua:
Sim, isso é verdade; mas também não lemos nada ao contrário, que eles acreditavam em qualquer carta que recebessem, apenas porque tinham a assinatura de um discípulo de Jesus ou porque lhes foi entregue por alguém que se dizia enviado de um discípulo; caso assim fosse, e visto que já por aquela época havia os falsos pastores, que também procuravam propagar suas ideias, como os cristãos podiam aceitar apenas as verdades genuinamente cristãs, se não lhes fosse recomendável examinar de modo crítico todas as cartas que lhes chegavam às mãos? O conselho do apóstolo João foi emitido no já fim do primeiro século, mas, à base dele, podemos concluir que isso era a prática, isto é, que eles examinavam cabalmente essas cartas.
Referente ao “escravo fiel e discreto”, o mesmo artigo diz o seguinte:


(As últimas citações, incluindo esta, são da revista A Sentinela de 15 de agosto de 1981, páginas 18,19).

Essa última argumentação parece fazer todo sentido. Ocorre que o reconhecimento do “escravo”, ou Corpo Governante, como sendo o “instrumento que Deus usa” é um dos assuntos apresentados mui superficialmente aos “recém-interessados”. Portanto, se esse ponto estiver entre os motivos de dúvidas, inviabiliza-se o argumento da citação acima. E conforme será examinado no capítulo seguinte, a respeito desse assunto há muito mais envolvido; não se trata de algo que se possa abordar de forma convincente em apenas meia dúzia de páginas, como faz a autoridade religiosa.
Portanto, como se viu, contrariamente aos conselhos que se dar a membros de outras religiões, a Testemunha de Jeová batizada é fortemente desestimulada a reexaminar a sua crença. A autoridade religiosa, no entanto, admite a possibilidade de alguma Testemunha passar a ter dúvidas quanto ao que acredita, ou quanto a uma nova interpretação bíblica por parte do Corpo Governante. A esses, que ação requer a autoridade religiosa? Vejamos (A Sentinela de 15 de abril de 2007, página 28, parágrafo 14):


O absurdo desse argumento vê-se quando se analisa a possibilidade de cada membro de cada denominação cristã resolver tomá-lo a peito, aceitando como bíblico qualquer conceito que se lhe apresente a liderança de sua religião. É assim que devem pensar as Testemunhas de Jeová. Pelo menos foi assim que pensei por 20 anos. Logicamente, se esse raciocínio é absurdo quando aplicado por membros de outras religiões, por que não é igualmente absurdo para a vasta maioria das Testemunhas de Jeová? Não o é porque foram levadas a concluir – por meio de um superficial estudo bíblico – que encontraram a religião verdadeira, que agora estão sendo dirigidas pelos representantes legítimos de Cristo, e que, portanto, depois de se batizarem, Jeová e Cristo não mais se agradam de quem, de repente, passa a duvidar daquilo que antes acreditaram com tanta satisfação. Esse último conceito está em total desacordo com a declaração do apóstolo João, já antes comentada:
Amados, não acreditem em toda declaração inspirada, mas ponham à prova as declarações inspiradas para ver se elas se originam de Deus, pois muitos falsos profetas saíram pelo mundo afora (1 João 4:1).

O conselho de João foi dirigido a cristãos, mas atualmente as Testemunhas de Jeová só podem aplicá-lo com uma condição: que ao final, depois de porem à prova a mensagem bíblica de sua liderança religiosa, tenha como única conclusão que essa mensagem é absolutamente verdadeira, autêntica, inquestionável. Que dizer se, depois desse exame, não puderem concordar a com a explicação fornecida pelo Corpo Governante?


(A Sentinela de 15 de julho de 1996, página 17).
Observe que as únicas fontes de consulta admitidas, além da Bíblia, são a própria literatura da religião e seus líderes religiosos locais. Depois disso, em persistindo as dúvidas, a Testemunha é solicitada a se calar, uma vez que falar a outros sobre suas dúvidas significa semear discórdia. Consultar livros de outras religiões ou preparados por dissidentes é algo abertamente descartado. 
E se a Testemunha, depois de pesquisas, acabar por concluir que não pode concordar com determinado ensino? Lembre-se: essa discordância pode ter a ver com o fato de que durante a sua época de estudo não lhe foi devidamente esclarecido determinado assunto, como, por exemplo, a questão do sangue, o direito de interpretar a Bíblia, ou até mesmo o sentido bíblico de “escravo fiel e discreto”. Referente a essas pessoas, o Corpo Governante, no ano de 1980, enviou uma carta a todos os supervisores regionais (superintendentes de circuitos, para as Testemunhas). Servindo-se das informações contidas em um artigo da revista A Sentinela, a carta foi muito explícita ao dizer como se deve lidar com Testemunha que tenha passado a não mais crer em algum ensino defendido pela autoridade religiosa. Leiamos (o sublinhado é de Raymond Franz; os colchetes são do tradutor): 

(Uma extensão maior desta carta consta no livro Crise de Consciência, de Raymond Franz, páginas 373, 374).
Portanto, a desassociação pode ser a penalidade por se deixar de crer, não no que realmente diz a Bíblia, mas nos “ensinamentos de Jeová conforme apresentados pelo escravo fiel e discreto”. Contrário ao que faz com relação a outros assuntos, o Corpo Governante não nos deixa em dúvida sobre o que pode acontecer a uma Testemunha que não mais crer em determinados assunto imposto por ele. Em nome da união pregada por Cristo e por seus discípulos, o Corpo Governante foi ao extremo de requerer a uniformidade de crenças em sua interpretação da Bíblia. Diferentemente da carta citada acima, que é secreta, a citação abaixo está disponível a toda Testemunhas de Jeová. 


Não há como negar que a Bíblia incentiva a que os cristãos mantenham a união, e isso envolve crer nos mesmos ensinos básicos do cristianismo. Mas todo o Novo Testamento deixa claro que havia divergência entre os cristãos a respeito de muitos outros assuntos; quanto a isso, as cartas de Paulo estão repletas de advertências, não de que se deveria promover a uniformidade de crenças, se necessário, por meio da excomunhão, mas de que essas questões deveriam ser tratadas como questões que envolvia a consciência de cada um, não sendo, portanto, objeto a ser levado à esfera judicativa.
Mas não é assim que pensa o Corpo Governante, como toda Testemunha de Jeová pode confirmar para si mesma. Em razão disso, depois que uma Testemunha descobre que foi enganada, a reação normal esperada é que ela peça desligamento da religião. Mas quem construiu toda a sua vida nesse meio religioso, quem ali possui família, quem tem lá seu pai ou mãe, quem tem seus filhos ou filhas – todos eles ainda crente que estão na verdade, que somente terão esperança de salvação se ali permanecer – isso pode ser tudo que se perderá com uma renúncia à religião. É verdade que, conforme indica a norma religiosa, a comunicação só será cortada por completo para membros da família que não moram na mesma casa, mas não é só isso que está envolvido, a comunicação não é tudo; uma família unida envolve mais que comunicação; também está envolvido sentimentos fraternos, confiança, a certeza de que terão o apoio um do outro em momentos difíceis, e quando dá-se a dissociação, quando um membro renuncia à religião, corta-se esse laços, a família fica abalada, os membros ainda ativos muitas vezes não sabem se ainda podem contar com quem sai, e, em razão desse receio,  talvez nem os procurem em momentos difíceis. Depois de considerar tudo isso, uma Testemunha, seja pai ou mãe, seja filho ou filha, muitas vezes pensa muito mais que em si, pensa no bem estar da família, pensa que, em momentos de dificuldades, como em casos de doença ou em questões financeiras, pode ajudar melhor a sua família caso permaneça como membro da religião – e isso independe de se moram na mesma casa ou não.
A atitude do Corpo Governante visa apenas punir o membro “rebelde”, mas deixa de considerar que a ação resulta numa punição para ambas as partes. Também considera que, quando um filho punido deseja permanecer convivendo com a família, ou a ela retorna, talvez seja apenas para continuar desfrutando da boa vida que os pais oferecem.  Nessas condições, como visto anteriormente, à página 32, o pai, caso aceite o filho em casa, é avaliado quanto a se continua qualificado para usufruir de cargos na instituição religiosa. Mas, curiosamente, a norma religiosa também considera que o filho pode voltar para casa por motivos válidos, dentre eles, cuidar do genitor que esteja doente, ou talvez já bastante incapacitado pela idade. Isso mais uma vez pode implicar numa situação muito constrangedora para os pais, principalmente se estes foram fiéis à norma religiosa, mantendo os filhos longe de casa enquanto não careciam de cuidados especiais. Os filhos, caso se enquadrem nessa situação, podem não levar isso em conta, talvez atribuam essa atitude ao alto grau de controle que a religião exerce sobre os pais. Isso mas uma vez salienta quanto malefício pode causar a norma de pleno ostracismo adotada pela Torre de Vigia.
Essa é a razão de muitas Testemunhas de Jeová permanecerem como tal; elas vão aos dias de cultos, algumas ainda desempenham tarefas internas e participam no serviço de visita aos lares, mas a tendência é que, com o tempo, entrem na inatividade, algo que a religião permite, e sem que isso resulte em penalidade. Para algumas, isso é psicologicamente desgastante; viver uma farsa sabe-se lá por quanto tempo, talvez décadas, certamente nunca lhes passou pela cabeça. Sabem, no entanto, que isso é resultado de que um dia, em algum ponto do passado, uma ou duas pessoas bateram à porta e, portando-se como mensageiros de Deus, venderam-lhe boas palavras, as quais fizeram bem à alma cansada, mas que, com o tempo, revelaram-se frias, vazias e mentirosas (Copiado de Testemunhas de Jeová - O que elas não lhe contam?, páginas 36-42). 

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6 comentários:

  1. Boa noite Lourisvaldo.
    Eu venho lendo as suas postagens a um tempo, lhe considero uma pessoa esclarecida, extremamente educado, e sinto que ainda sofre por lembrar o que essa religião fez com você, e fico me perguntando se ainda se sente preso a esse religião de alguma forma ? Você tem familiares ainda na religião? Também fiquei com enorme medo de ser inconveniente com as minhas pergunta, mas hoje deixei a minha curiosidade vencer. Acho você com uma enorme capacidade de dizer a verdade, sem ofender, para ser exata era como você quisesse alertar as pessoas de como essa religião é destruidora. Gracas a você e as suas escritas fiquei alerta sobre essa religião e perdi ate a capacidade de querer conhecer ao fundo, confesso que o que determinou para mim a minha decisão foi saber que uma vizinha de má índole era testemunho de Jeová, fiquei pasma, uma pessoa com um péssimo caráter, que vive o tempo todo de brigas com o ex marido, o desmoralizando e outras coisas bem piores, pregava em casa em casa levando o nome de Deus. Gracas a Deus ele me colocou essa situaçao em evidencia. Me livrando do pior. Apesar disso a pessoa que estava vindo a minha casa acho que é vitima, pois me parece ser uma pessoa boa e amiga, é como sempre digo em todas as religiões exitem pessoa boas e ruins. Infelizmente muitas pessoas como relatou entram nessa religião para depois conhecer a verdade, mas ficam preso de varias formas como citados na postagem. Uma feliz semana e lembre-se você tem e merece dias felizes, livre para viver da forma que desejar. Um enorme abraço

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    1. Eu sofro um pouco, Mirtes! Mas por agora são apenas cicatrizes. Sofro mais pelas Testemunhas que lá estão, acreditando em tudo o que escutam da liderança e gastando dinheiro suado para a liderança viver no lixo, em mansões lá em Nova Iorque. Eu estou lutando para abrir os olhos do maior número de tjs que eu puder. Já recebi muitas mensagens de agradecimento pelo meu livro. Elas leem escondido, os pastores ocais não podem nem sonhar com isso, senão as expulsa da religião e elas perdem a comunicação com os familiares, pai, mãe, filho, filha. Mas só em elas abrirem os olhos para com as falsidades da religião já é uma grande ajuda, elas já podem viver uma vida bem mais sossegada, sem os medos e receios impostos pela religião, e não dão mais nenhum centavo para a igreja.

      Eu hoje me considero uma pessoa feliz. Vivo sem os terrores psicológicos impostos pela religião, que me escravizaram por quase 20 anos.

      Grande abraço, amiga!

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  2. Boa noite Lourisvaldo.
    Meu amigo que bom que você já se libertou, as cicatrizes realmente ficaram, como lhe lembrando do que passou. Se as feridas já estão curadas é o mais importante. Eu também desconhecia que elas davam dinheiro para a igreja. Que bom que conseguiu ser feliz e sem temores. Mas Deus existe meu amigo, a gente pode sentir-lo e ama-lo sem nenhum tipo de religião, apenas busca-lo do silencio do nosso quarto. Assim você será ainda mais feliz, sem cobranças, nem terrores, seguira Deus apenas por amor. Um grande abraço meu amigo.




















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  3. Ola amigo e mano querido! Acredito que, o que mais gera desgastes a um cristão sincero na organização são as políticas internas. Os irmãos para manter o grupo unido e coeso implementam tanta normas de conduta que com o tempo fica fatigante servi a Jeová. Mas, acredito que mesmo com a perda de liberdade, de espontaneidade, da suspensão da personalidade, e de uma auto conscienciosa baseada nas escrituras, a estética ou as sensações e os sentimentos que fluem nos salões, nos marcou profundamente.(processos equivalentes em outros grupos religiosos, mas sem a mesma estética)Os irmãos tem consciência disso, percebem que para manter o grupo unido e coeso é preciso apelar para a perda da individualidade, a fim de que o coletivo tenha vez, seja prioritário. Sabemos que os irmãos se tornam assim guardiães de doutrinas e de políticas internas, mas com tanta pressão hermenêutica, acredito que por mais que o indivíduo se sacrifique ao coletivo, e que os irmãos dediquem uma vida para defender e proteger a organização, e que, em ate certos momentos deem a entender que é preciso ser assim mesmo, para preserva-la nos tempos escatológicos, e que tudo será compensado, penso que estar no meio das multidões congregadas, sentir a poderosa força que ali está, usufruir amizade, comprometimento, lealdade, união, coesão, coerência, e disciplina estão para um nível que organização humana nenhuma é capaz de fazer, não ao nível em que experimentamos, a não ser pelo que reconhecemos um dia ser a energia de Deus. Portanto, mano querido! Não tenho duvida de que a organização é só uma organização, um aparato, um instrumento, e que como disse o senhor jesus; não veio o homem a existência do sábado, mas o sábado veio à existência do homem e para o homem, assim acontece o mesmo em relação a organização. Nós que ali estivemos, tivemos experiências marcantes, e queríamos muito que fosse a verdade, mas a verdade é Jeová Deus, e ele delegou-a a Cristo como Boa novas de salvação, para que nos tornássemos filhos dele, filhos da luz, e da verdade. A organização é maravilhosa, mas é só um aparato humano imperfeito, e cheios de erros, mas ela também está atenta aos fatos, porem age com cautela para não fazer ninguém tropeçar. É como disse Paulo; os mais fortes suportem as fraquezas dos mais fracos. O que desejo do fundo do coração é que voltemos a acreditar nela, não como verdade absoluta, pois ela é só um aparato, mas como um agente, que também está a crivo da verdade, que também será, e é julgada única e exclusivamente pela verdade. Pois a arvore como disse o senhor, que não foi plantada pelo meu Pai, será arrancada. Deixemos que Jeová Julgue! Um forte abraço!

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  4. Oi, Fabrício! Entendo seu posicionamento em relação à organização. Mas na atual circunstâncias, a própria organização não me aceita de volta. Eu teria que dizer aos anciãos que acredito no Corpo Governante como representante de Deus, bem como em diversos outros ensinos, como a data de 1914, 144 mil, bem como compactuar com a forma como a organização lida com os casos de pedofilia envolvendo Testemunhas. Não tem mais como eu dizer SIM a nada disso.

    E é certo que eu não diria SIM por ocasião do meu batismo se a religião tivesse sido bem honesta comigo quanto a essas questões.

    Mas agradeço muito suas palavras gentis.

    Grande abraço!

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  5. Boa tarde, Lourisvaldo!
    Tirei alguns dias de férias, já estou de volta ao mundo virtual.
    Obrigada por nos esclarecer sobre essa ceita, ou religião, sei lá, rs... Testemunhos de Jeová.
    Somente uma pessoa que esteve entre eles, estudada assim como vc pode nos
    esclarecer melhor.
    A gente não precisa de religião para viver, precisamos de Deus pois Ele não é
    religião. Todas as religiões são sujas, infelizmente.
    Mesmo assim eu vou na igreja católica, sabendo dos erros que ela comete.

    Abraços,
    Andréa

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